
A Joana (nas palavras no Nuno)
A Joana formou-se em turismo e ambiente mas não levou muito tempo a aperceber-se que não era de turismo organizado e planificado que gostava. A aventura, sentir-se livre, desprender-se da vida mundana e principalmente o contacto com novos povos e culturas levaram-na a deixar Portugal e percorrer a curvatura do planeta azul. Londres, a primeira paragem, tornou-se na sua base desde onde organizava as suas aventuras. Foi aí que a conheci há nove anos atrás e desde então que tenho tido o privilégio de participar e acompanhar algumas dessas aventuras.
No seu currículo de viagens conta com mais de 30 paises e locais tao diversos como o Egipto, Sri Lanka, Alentejo, Equador, Malásia, Bolívia e o Mexico.
Em 2007 adquiriu o bem material que mais estima: a “Marina” – a sua fiel bicicleta. Desde então não quer outra coisa, pedalar pelas estradas deste planeta. A única inconveniência da Marina: não ter motor para ajudar nas subidas.
Considero-a uma cicloturista muito pouco convencional porque gosta de pedalar de saia, carregar nos alforges coisas que não necessita e porque não acredita na preparação de itinerário antecipada. A sua peça de equipamento indispensável? Uma botija de agua quente. Mas apesar da sua pouca convencionalidade como aventureira é nos momentos difíceis que a sua coragem e determinação se revelam, a nossa relação define-se bem usando a expressão – quando um diz mata o outro esfola.