Christchurch, ilha Sul.
Chegámos bem depois de 27 horas de viagem mas as burras não. Na verdade ambas as bicicletas foram tão mal tratadas que o garfo da Marina está completamente inutilizado e a roda traseira do Nuno parece um catavento de tão torta que ficou, estão numa loja de bicicletas que nos foi recomendada pelo nosso anfitrião em Christchurch, Murray, um ciclista simpático que nos abriu as portas da sua casa e nos acolheu.
E aqui estamos nos antípodas. Não temos grandes impressões do país porque pouco podemos explorar. Christchurch é uma cidade fantasma retirada de um subúrbio Norte Americano. O centro está fechado e os danos causados pelo terramoto de Fevereiro do ano passado estão ainda muito presentes e visíveis. A terra aqui continua a abanar. E porque é altura das férias também não anda muita gente nas ruas de forma que a cidade parece deserta e meio abandonada.
Amanhã partimos em direcção a Dunedin, a sul. Aí começará a nossa odisseia cicloturística.