E como descrever a cena? – O senhor, que estava com senhora a servir a salada e outros comes no carrinho ambulante, estava a tirar o pelo a uma grande ratazana cinzenta e a prepará-la para o tacho – lá carninha aquilo tinha com fartura. Grande jantarada.
Tailândia a três, de mochila às costas
Queria mostrar-lhe outro mundo fora das fronteiras do velho continente que ela ainda não tivesse tido a oportunidade de conhecer. Queria abrir-lhe o apetite. Queria matar saudades. E queria, sobretudo, que ela entendesse e sentisse na primeira pessoa o porquê desta escolha de vida. O porquê das viagens.
Malásia – na Penang dos sentidos
Encontra-se um pouco de tudo, comida de todas as partes em versão original ou reinventada e invariavelmente deliciosa. O desafio é ter espaço na barriga para conseguir enfiar tanto mundo lá dentro. Mas com tanta comida o que não contávamos nesta “volta ao mundo” foi regressar a casa.
Malásia – Bornéu, em busca da selva perdida
As árvores que reapareceram novamente propiciando uma sombra bem-vinda. E as curvas e contra curvas exibindo o vale com as casas pequeninas e a muralha distante de colinas e mais colinas. No topo, vesti o casaco de chuva para me proteger do vento e do frio. Fazia frio, não me lembrava da última vez que tinha sentido frio, ou de ter gostado de o ter sentido.
Indonésia – no Sulawesi, à descoberta dos Tana Toraja
Isto não era o passeio dos horrores na feira popular de Lisboa, isto eram caixões reais. Ossadas e restos mortais de gente que teve carne nos ossos há pouco tempo. Isto era a sério, era verdadeiro. Podiam ser os restos dos meus avós usados como atracção turística
Indonésia – “Cruzeiro” no Pacífico, versão económica
Serão refugiados? Será que o país entrou em guerra e não demos conta? Será que houve uma catástrofe súbita? Na feliz ausência de tiros, sangue, choradeira e pânico, percebi que aquele mar de gente estava a subir ao Tilongkabila com a mesma intenção que nós: a de viajar entre ilhas da forma económica
Indonésia – Bali, uma ilha à parte
Relaxa, respira fundo, dá ao pedal, e deixa-te ir, se ainda não estás esparrameirada no chão com uma mota em cima, então o que quer que estejas a fazer está bem feito, é só repetir e entrar na onda Zen, com que todos em Bali parecem levar a vida, sobretudo aqueles sobre rodas. Eis o meu novo mantra e o meu lema de vida para os próximos meses